Sanções geram desordem no comércio russo de petróleo, com navios sendo recusados

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Produtores russos de petróleo estão adiando ofertas de vendas pela falta de compradores, com importadores na Europa e na Ásia rejeitando barcos russos em meio a uma disrupção crescente causada pelas sanções impostas a Moscou pela guerra contra a Ucrânia. O Ocidente e muitos outros países agiram rapidamente para impor sanções contra empresas, bancos e indivíduos da Rússia, após a invasão russa à Ucrânia semana passada. Moscou classifica suas ações no país vizinho como uma "operação especial".

A petrolífera Surgutneftegaz adicionou 80 mil toneladas de petróleo dos Urais ao seu cronograma de embarques de março no porto de Novorossiisk no Mar Negro e ofereceu a carga em uma oferta pública, disseram traders, embora tentativas anteriores de vender cargas por meio de ofertas tenham falhado.

O governo da Malásia disse que um navio petroleiro com a bandeira russa, alvo de sanções dos EUA, não poderá fazer escala no porto de Kuala Linggi, evidenciando a pressão global para sufocar empresas ligadas a Moscou por causa da invasão à Ucrânia.

O fornecimento de energia da Rússia não é um alvo direto das sanções, mas há preocupações cada vez maiores de que as exportações de petróleo e gás sejam atingidas pela repercussão das restrições impostas a outros setores.

"Eles disseram, sem sanções diretas à energia, mas ainda é impossível abrir carta de crédito para operações comerciais", disse um trader.

As empresas de energia BP e Shell abandonaram posições de múltiplos bilhões de dólares na Rússia, enquanto bancos, companhias aéreas, montadoras e outros cortaram remessas, encerraram parcerias e classificaram as ações de Moscou como inaceitáveis.

O monopólio russo de oleodutos Transneft planeja aumentar o fornecimento de óleo para 40,3 milhões de toneladas via sua rede em março, de 35,7 milhões de toneladas em fevereiro, segundo a agência de notícias RIA.

A Transneft, que lida com mais de 80% do total da produção de petróleo na Rússia, também planeja aumentar as remessas para a China este mês, por meio do oleoduto ESPO, para 2,48 milhões de toneladas, de 2,22 milhões de toneladas em fevereiro, segundo a agência de notícias TASS.

Fonte: G1

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